Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, e apontado como um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa com ramificações na maioria dos presídios do país, foi transferido para a penitenciária federal de Brasília.
A operação foi feita na quarta-feira 25, por ordem do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele justificou a medida alegando que havia um suposto risco de fuga de Marcola da penitenciária federal de Porto Velho, onde estava desde março do ano passado.
“A transferência foi feita de um presídio federal para outro, exatamente visando prevenir um suposto plano de fuga ou resgate desse preso. Portanto, essa operação se fez necessária para garantir a segurança da sociedade”, afirmou Dino em uma entrevista a veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Marcola ficou na penitenciária de Brasília por três anos e foi removido para a Rondônia a pedido do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha, hoje afastado do cargo por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), sob o argumento de que a presença do líder do PCC estava atraindo outros criminosos para a região e colocando em risco o DF, que abriga as sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de mais de 130 embaixadas.
O criminoso, preso há 24 anos, já havia passado pela penitenciária federal de Porto Velho em 2019 e, antes disso, estava na penitenciária de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Marcola acumula condenações por diversos crimes, incluindo formação de quadrilha, homicídio e tráfico de drogas, que somam mais de 300 anos. revista oeste
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